Domingo, 19 de Outubro de 2008
publicado por JN em 19/10/08

Só de tempos a tempos, quando há Ryder Cup ou revemos na ESPN as imagens de edições antigas do World Match Play Championship, nos lembramos de que nem só de stroke play e stableford se faz o golfe. Pelo contrário, houve um tempo em que só existia mesmo o match play. Muitos jogadores de topo, aliás, preferem este sistema de pontuação a qualquer outro. Em match play, o adversário não é o campo, mas o seu companheiro de jornada. Uma guerra, é o que é. Quer experimentar já este fim-de-semana? Pois siga alguns preceitos básicos – não vale a pena experimentar se é para continuar a perder como já antes perdia em stableford…

O stroke play foi inventado em 1851. O stableford apenas foi introduzido em 1931. Já o match play existe pelo menos desde 1754, ano em que foi fundado o The Royal and Ancient Golf Club of St Andrews – e provavelmente desde antes disso, talvez até desde o século XV, quando os escoceses lançaram as bases para aquele que viria a ser o melhor jogo do mundo (e ao mesmo tempo o mais frustrante).

Ainda hoje se joga em match play. E, no entanto, joga-se cada vez menos. Alguns amadores mantém-no como modalidade de fim-de-semana, apostando os habituais dez euros com os amigos. Mas os clubes, nomeadamente os portugueses, circunscreveram-no a uma competição anual cada vez mais irrelevante – tipo Taça de Portugal em futebol, mas em que ninguém quer mesmo ganhar. E, embora a Ryder Cup mantenha parte da magia do passado, não só a President’s Cup vai perdendo relevância como o World Match Play Golf Championship se vai aproximando cada vez mais de um evento regular do PGA Tour, perdendo quase toda a magia que tinha quando se disputava em Wentworth, no Surrey.

É tempo de recuperar o match play, pois. As regras básicas do jogo regular são quase as mesmas. As regras básicas de estratégia também. Também no match play é fundamental passar pelo driving range antes de uma ronda, evitar comer comida de plástico (ou mesmo beber cafés) que lhe acelerem o ritmo cardíaco, cumprir a rotina habitual em cada shot e ter em conta se a tendência do dia é o fade ou o draw, o slice ou o hook.

Mas há excepções. Nas regras de contingência e na própria abordagem ao jogo. E é isso que a “J” lhe apresenta aqui. Ao longo das próximas quatro páginas, explicamos-lhe exactamente o que é um match play, porque é que vale a pena jogá-lo e qual a melhor forma de ganhá-lo – quer seja individualmente, quer seja em equipa (e, neste caso, tanto em fourball, como em foursomes ou mesmo em texas scramble). É uma guerra, dizem muitos. Nas guerras, já se sabe, há sempre alguém que se apaixona perdidamente. E, já agora, alguém que enche o bolso.


 


COMO ORGANIZAR UM MATCH PLAY

A. Jogo

Um match play não é um jogo de 18 buracos, mas 18 jogos de um buraco cada. No fim, e mais ou menos como no ténis, fazem-se as contas a quem ganhou mais jogos – e esse jogador é o vencedor. Cada buraco, ao fim do qual são comparados os resultados feitos por ambos os jogadores, pode ser ganho, empatado ou perdido. Cada vitória vale 1 ponto, cada empate e cada derrota valem 0 pontos. O jogo termina quando o número de buracos que falta jogar for inferior ao número de pontos de vantagem acumulados nesse momento por um dos jogadores. Nesse caso, o resultado é definido, por exemplo, por 3&2 (ou seja: 3 buracos de vantagem com apenas 2buracos por jogar). Até aí, os jogadores estão up ou down (se um estiver 1 up, por exemplo, é porque tem um ponto de vantagem – nesse caso, naturalmente, o outro estará 1 down).

B. Handicaps

Muita discussão subsiste sobre como, num match play, se deve calcular as pancadas a atribuir ao jogador menos cotado – e, sobretudo, os buracos em que se deve fazê-lo. Em termos absolutos, deve pegar-se em ambos os handicaps (os EGA, não os de jogo), subtrair-se o handicap menor ao maior, arredondar a soma (para baixo entre a décima 0 e a décima 4, para cima entre a décima 5 e a décima 9) e atribuir o número final de pancadas ao número correspondente de buracos com Stroke Index mais difícil. Segue o exemplo: se um jogador tem handicap 10,5 e o outro 16,1, a diferença entre ambos é de 5,6. Ou seja: o jogador menos cotado recebe 6 pancadas de abono, divididas equitativamente pelos buracos com Stroke Index entre 1 e 6. Nos EUA, e à revelia das regras básicas, essas pancadas são às vezes atribuídas aos buracos de Stroke Index mais alto, segundo a teoria de que é precisamente aí que o jogador menos cotado joga mais fragilizado. Em Portugal, segue-se a primeira fórmula – e em muitos casos opta-se por, antes do arredondamento, atribuir apenas 7/8 das pancadas (ou seja: 7/8 de 5,6 = 4,9 = 5 pancadas).

C. Regras

Para além das regras de pontuação, também das regras de jogo do match play são diferentes das do stroke play (incluindo medal play) e das do stableford (incluindo stableford gross). A primeira tem a ver com a concessão de buracos. Embora em muitos jogos stroke play ou stabledord disputados entre amigos se ofereçam putts, isso é contrario às regras do golfe. No match play, pelo contrário, isso é absolutamente legítimo – um jogador pode conceder um putt ao adversário esteja ele em que zona estiver do green (ou mesmo do campo em geral). Outra excepção tem a ver com a ordem de jogada: se em stroke play ou stableford a ordem por que se joga é sobretudo uma questão de etiqueta, no match play um jogador a que outro tenta tirado a vez tem o direito de exigir que ele repita a jogada depois de ele próprio ter batido a bola. Outra ainda tem a ver com a eventualidade de um jogador atingir o adversário ou o seu equipamento com a bola: em stroke play ou stableford, a pancada seguinte é sempre jogada do sítio onde parou – já em match play existe a possibilidade de repetir a pancada. Uma última tem a ver com a eventualidade de um jogador chegar atrasado ao campo e não conseguir cumprir o seu tee time: em stroke play ou em stableford, é desqualificado ao fim de cinco minutos – já em match play pode retomar o jogo no tee do segundo buraco (embora não depois disso), perdendo apenas o primeiro para o adversário.

D. Penalizações

Também as penalizações do match play são diferentes das do stroke play e do stableford. A regra geral é que cada penalização de duas pancadas (violação das regras) em stroke play ou stableford vale, no match play, a perda do buraco em causa; ao mesmo tempo, cada penalização de apenas uma pancada (erro de jogo) em stroke play ou stableford vale, no match play, a perda dessa mesma única pancada. Mas há excepções. Uma tem a ver com tee shots batidos para além das marcas: em stroke play ou em stableford, a penalização é de duas pancadas – já em match play não há penalização, apenas o direito do adversário de exigir a repetição da jogada. Outra tem a ver com a eventualidade de um jogador atingir a bola do adversário no green durante um putt: em stroke play ou em stableford, a penalização é de duas pancadas – já em match play volta a não haver penalização. Outra ainda tem a ver com a eventualidade de um jogador decidir praticar no mesmo campo do torneio antes, durante ou depois de qualquer uma das rondas em causa, incluindo com as pin positions de competição: em stroke play ou em stableford, a desqualificação é imediata – já em match play não há qualquer penalização.



COMO GANHAR UM MATCH PLAY

1. Saiba que o seu adversário também está nervoso.

Pelo menos tão nervoso como você próprio. Se um match play é uma guerra, como defendem tantos, a possibilidade de ser abatido estará sempre presente na cabeça de ambos os jogadores. Nada de pânico no primeiro shot, portanto. O pior que pode acontecer é você perder o jogo – e é colocando-se numa posição de subalternidade psicológica em relação ao seu adversário que você o perde de certeza.

2. Seja agressivo a partir do tee.

Num match play, cada buraco significa apenas um ponto – ao contrário, por exemplo, do que acontece no stableford (em que é possível perder até seis pontos num buraco) ou no strokeplay (em que a possibilidade de perda é ilimitada). Portanto, arrisque. O pior que pode acontecer é você passar ao buraco seguinte com um ponto de desvantagem em relação ao resultado que tinha acumulado até ali.

3. Esteja atento aos shots do seu adversário.

Embora sendo por princípio agressivo a partir do tee, sempre que o seu adversário “tenha a honra” a for parar a um lago ou às árvores com o driver, a sua melhor opção pode ser jogar tranquilamente um ferro longo para o meio do fairway, mantendo estrategicamente a bola em jogo. Num match play, é fundamental nunca perder de vista aquilo que o adversário está a fazer – é ele o seu adversário, não o campo.

4. Coloque o seu adversário sob pressão.

Se jogar em primeiro é “ter a honra”, jogar  em último é quase sempre ter a pressão em cima. Em alguns momentos de um match play, especialmente no back nine (e sobretudo nos últimos buracos), pode ser interessante, do ponto de vista estratégico, ficar sucessivamente mais curto do que o adversário, batendo a bola para o green – e depois puttando – antes dele, de forma a deixá-lo com a batata quente nas mãos.

5. Jogue à bandeira, mas contenha os danos.

Seja agressivo no green, jogue à bandeira no segundo shot – mas nunca se esqueça de considerar o lado para que será menos mau falhar. Isso é verdade em qualquer modalidade, mas ainda mais num match play. Estar no green in regulations e vê-lo abalançar-se a um up and down com um chip bem medido pode fazer mais pelo desequilíbrio emocional do seu adversário do que ficar a três metros da bandeira ao segundo shots só para fazer dois putts e falhar o par.

6. Não tente bater um shot milagroso.

Outra regra que serve para qualquer modalidade, mas que num match play é especialmente importante. Se se vir numa posição difícil, à beira de perder um buraco, o melhor é assumir que o buraco está mal encaminhado, cumprir a sua rotina normal e cruzar os dedos à espera do falhanço do adversário. O resultado do buraco, provavelmente, será um ponto desperdiçado – mas a sua solidez psicológica estará mais bem amparada para o buraco seguinte.

7. Nunca exteriorize a sua frustração.

Um bom jogador de match play identifica com facilidade a instabilidade emocional do adversário e alimenta-se dela. No instante em que falhar um shot ou perder um buraco e desatar a bater com os tacos no saco ou a gritar em direcção ao céu, você terá provavelmente entregue ao adversário não um, mas vários pontos. Mantenha o controlo de si próprio – e, se não conseguir mantê-lo, evite exteriorizar essa incapacidade.

8. Parta do princípio de que ele vai meter a bola.

Três putts é péssimo, dois putts é normal – mas um putt, sim, é perfeito. O do seu adversário é quase tão difícil como o seu? Pois “quase” é apenas “quase”. Num match play, concentre-se no buraco e tente mesmo meter a bola, não apenas deixá-la num raio de um metro em torno da bandeira. Toda a gente tem direito a pelo menos um milagre por ronda – e, se esse for o buraco milagroso do seu adversário, você já está mais 1 down.

9. Não espere putts dados.

Regra de ouro: em match play não há putts pedidos, apenas putts dados. Bem pode você, portanto, demorar-se a batê-lo – se o seu adversário não lho der, você vai mesmo ter de batê-lo. O ideal é partir sempre do princípio de que tem de batê-lo – tudo o que vier a mais é ganho. E não se deixe alegrar de mais com um putt dado – a sua alegria será proporcional à frustração que sentirá quando tiver bater outro.

10. Não seja descortês no green.

Match play é guerra, sim – mas a própria guerra tem regras (em linguagem militar, chamam-lhe ‘rules of engagement’, ou regras de empenhamento). Pressione o seu adversário, jogue com as suas emoções, mas seja leal. Não faça o que fazem muitos: oferecer ao adversário vários putts de metro e meio e depois obrigá-lo a meter um de um metro. É jogo sujo. Dê os putts só quando tem a certeza de que ele não os falharia.

11. Não se deixe afectar pela falta de cortesia.

Não seja queixinhas – mito menos mariquinhas. É a pior coisa que se pode fazer num match play. O golfe é um jogo de cavalheiros, mas na verdade você está a disputar uma batalha. Ora, numa batalha, os guerreiros perdem às vezes as estribeiras. Se o seu adversário for descortês consigo, não deixe que isso o afecte. Use-o em proveito próprio: ganhe-lhe o buraco – e não deixe nunca de sorrir. A ousadia há-de rebentar na cara dele, não na sua.

12. Não se empenhe de mais.

Putt para ganhar um buraco ou um jogo é sempre putt com pressão envolvida. Se se tratar de um putt para empatar um buraco ou empatar um jogo, então, nem se fala. Em nenhum outro momento de um match play, portanto, será tão importante você cumprir a sua rotina. Saia da bola, se for preciso. Enquanto não se sentir confortável, como se estivesse a bater a pancada mais banal de um treino no putting green, não vale a pena jogar.

13. Não desista nunca.

Num jogo stableford, se você está seis pontos abaixo do adversário ao fim do front nine, o mais provável é que já tenha perdido o jogo. Em match play, não: enquanto o jogo não tiver sido dado por concluído, as suas esperanças permanecem intactas. Se há uma coisa de que a história do golfe está cheia é de come backs gloriosos na Ryder Cup, na President’s Cup e em outras competições do género.

14. Ponha-lhe o pé em cima do pescoço…

… e depois continue a pressionar até partir. Da mesma forma que nunca deve desistir de um match play encaminhado, você nunca dê por ganho um que esteja a correr bem. Saiba jogar estrategicamente quando é preciso jogar estrategicamente, mas nunca perca a oportunidade de apertar ainda mais o cerco ao seu adversário. E não vá em cantigas de que ganhar 1 up é elegante: ganhar 8&7 é muito mais bonito.

15. Seja gracioso.

Se perder, perda com um sorriso, parabenizando o adversário. Se ganhar, ofereça-lhe a oportunidade de desforra. À sua frente está um homem que acabou de passar quatro ou cinco horas sob a mesma tensão que o afectou a si – e que ainda por cima soube lidar melhor com ela. Para mais, se você for um bom perdedor, ele vai querer batê-lo de novo em match play. E aí, com a experiência que você já adquiriu, ninguém o pára…



FEATURE. J, 19 de Outubro de 2008

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Sábado, 4 de Outubro de 2008
publicado por JN em 4/10/08

À Sandra, que conheci nos bancos da Igreja Baptista de Angra do Heroísmo, ouvi-lhe há uns tempos a mais inesperada e lisonjeira das frases. Note-se que, quando digo que a conheci, não quero propriamente dizer que a conheci. Vi-a nascer, fiz-lhe festas no cabelo, andei com ela ao colo – e, se em algum momento a distingui das outras (poucas) crianças que na altura alegravam a nossa minúscula comunidade, foi só por causa daqueles olhos brilhantes, quase vivos, com que parecia sorrir por dentro ao cantar perante nós todos, com gestos, no fim de mais uma Escola Bíblica Dominical: “O Sabão/ Lava o meu rostinho/ Lava os meus pezinhos/ Lava as minhas mãos// Mas Jesus/ P’ra me deixar limpinho/ Quer lavar meu coração”.


Adiante. Quinze anos depois daqueles cultos sombrios e familiares, há portanto meia dúzia de meses, Sandra mandou-me um email. Era finalista do liceu, tinha mil projectos universitários – mas, entretanto, precisava de entrevistar alguém para um último trabalho da escola. Quase morri de vaidade – e verdadeiramente à beira da morte fiquei (morte de vaidade também, não vou mentir) quando, após uma prolongada troca de emails com perguntas, respostas e cumprimentos à família, ela se despediu: “O Joel era uma das minhas personalidades favoritas.”

Não me entendam mal: não foi o piropo em si que me envaideceu – não há um só de nós que não seja o maior em pelo menos um lugar do mundo, ainda que apenas na sua própria casa. Acontece que, de todos os baptistas dos Açores, eu fora sempre o maior candidato a anti-Cristo – e aquela miúda (que continuara anos a cantar “O Sabão”, e depois se tornara num pilar da juventude protestante terceirense, e finalmente fazia planos para ir estudar em universidades evangélicas americanas, incluindo formação académica e projectos filantrópicos) chamar-me “favorito” conquistou-me para sempre.

Não é portanto o facto de a Sandra ser a nova carteira (a classe prefere a designação “técnica de distribuição postal”, mas ela rir-se-ia disso) da minha na casa dos Açores que me inquieta. Se a alguém eu gostaria de confiar para sempre as minhas cartas, seria à Sandra, que é uma miúda séria e íntima, filha de gente séria e íntima – e cuja boa formação pessoal e escolar, aliás, me parece perfeitamente adequada a um trabalho que, tendo algo de braçal, é também de uma responsabilidade e de um romantismo que poucas outras poderão reclamar.

O que me inquieta é que, absolutamente serena perante a minha óbvia atrapalhação ao vê-la de colete cinzento, mala às costas e envelopes de correio azul nas mãos, Sandra tenha feito um trejeito e explicado: “É por um ano. Não entrei na universidade e no próximo ano volto a tentar.” O que me incomoda, no fundo, é que ela fique apenas um ano. E não porque ela não mereça mais: ela lá decidirá o que é que é mais e o que é que é menos do que a profissão de carteiro – e de certeza que em breve chegará ao que isso for. O problema é que a profissão de carteiro merece mais. Mais do que alguém que, logo à entrada, decide ficar apenas um ano – e, inevitavelmente, mais do que Sandra também.

Vivo no Bairro Alto há menos de dois anos e já tive uns cinco carteiros. Decorei o nome do Amílcar, decorei o nome do João – e depois não decorei mais nome nenhum. Nos Açores, a mesma coisa: garantem-me os vizinhos que os novos carteiros são todos contratados a prazo, que não chegam a aquecer o lugar – e que, inevitavelmente, passam o pouco tempo que ali andam a pôr as cartas nas caixas erradas, a deixar avisos de encomendas em endereços onde há gente em casa e a fazer um esforço por esquecer depressa as instruções sobre a quem entregar uma carta quando o destinatário estiver de férias ou simplesmente tiver a caixa entupida.

Não sei qual é, por estes dias, a política de proximidade em vigor nos CTT. Sei que, no dia em que perguntei ao Amílcar como se chamava, ele olhou para mim surpreendido e suspirou: “Carteiro...” Ora, que Luís Nazaré tenha fomentado a despersonalização da actividade, ele que há tantos anos vinha crescendo como apparatchik do PS e de José Sócrates, não é coisa que não devêssemos todos esperar. Mas o que fará Mata da Costa, o novo presidente da empresa, desde sempre um homem das comunicações: irá ele permitir que o Amílcar continue a não ter nome? Que diabo, irá ele deixar fugir a Sandra sem oferecer-lhe uma oportunidade de, pelo menos por um instante, sentir-se honrada com a mágica actividade que desempenhou antes de cair na escola de jovens delinquentes que provavelmente será também a sua universidade?


CRÓNICA ("Muito Bons Somo Nós"). NS', 4 de Outubro de 2009

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Joel Neto


Joel Neto nasceu em Angra do Heroísmo, em 1974, e vive entre o coração de Lisboa e a freguesia rural da Terra Chã, na ilha Terceira. Publicou, entre outros, “O Terceiro Servo” (romance, 2000), “O Citroën Que Escrevia Novelas Mexicanas” (contos, 2002) e “Banda Sonora Para Um Regresso a Casa” (crónicas, 2011). Está traduzido em Inglaterra e na Polónia, editado no Brasil e representado em antologias em Espanha, Itália e Brasil, para além de Portugal. Jornalista de origem, trabalhou na imprensa, na televisão e na rádio, como repórter, editor, autor de conteúdos e apresentador. Hoje, dedica-se sobretudo à crónica e ao comentário, que desenvolve a par da escrita de ficção. O seu novo romance, “Os Sítios Sem Resposta”, sai em Abril de 2012, com chancela da Porto Editora. (saber mais)
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