Crónica de Ouro do Futebol Português
OBRA COLECTIVA (autoria do primeiro volume, "A Selecção"), Círculo de Leitores, 2008
"Crónica de Ouro do Futebol Português", obra em cinco volumes realizada sob a direcção de Joaquim Vieira, pretende ir "muito além dos limites do relvado" e "lançar um olhar diferente" sobre os vários "reflexos" da modalidade no país. Editada pelo Círculo de Leitores, tem textos de João Querido Manha, Bruno Prata, António Tadeia e Joel Neto. O primeiro volume aborda a história da selecção portuguesa até à qualificação para o Euro2008 e foi escrito por Joel Neto. O segundo tem como título "Os Pioneiros", conta a história do futebol nacional desde o Século XIX até aos anos 50 do século passado e foi escrito por António Tadeia. João Querido Manha escreveu o terceiro, que tem como título "A Internacionalização" e versa as décadas de 1960 e 1970. O quarto, chamado "A Consagração", foi da responsabilidade de Bruno Prata e refere-se ao período entre a década de 1980 e a actualidade. O quinto e último volume tem como título "Os 100 Mais" e é um dicionário de personalidades do futebol português.
Todos Nascemos Benfiquistas (Mas Depois Alguns Crescem)
CRÓNICAS, Esfera dos Livros, 2007
A teoria de Joel Neto é clara: se é certo que a maioria grita pelas cores encarnadas nos primeiros anos de vida, com o passar da idade, a evolução para os tons verdes é natural e progressiva. Em Todos Nascemos Benfiquistas (Mas Depois Alguns Crescem), o autor reúne um conjunto de crónicas onde se debruça, com caneta afiada, sobre o uiverso do futebol. É preciso dizer que Joel Neto não é um cronista desportivo na verdadeira definição do termo. Então, mas afinal, porque escreve sobre futebol? Porque futebol é os protagonistas, os misters, os lances falhados, as substituições mal planeadas, as chuteiras, os estádios semicheios ou semivazios, os clubes e os apitos, as disputas e as questiúnculas. E, porém, este livro vai para além deste mundo futebolístico, porque este jogo de bola é também e, principalmente, amor e ódio, drama e comédia. Que merece lágrimas e gargalhadas. Palmas e assobios.
José Mourinho, o Vencedor
BIOGRAFIA, Publicações Dom Quixote, 2004
José Mourinho ão só é a mais fascinante personalidade chegada ao futebol, português na última década, é também o herdeiro de uma das maiores fortunas de Setúbal e um homem que identificou muito cedo a importância da gestão de recursos humanos. Foi um defesa-central preguiçoso e só percebeu em definitivo que não podia viver como futebolista quando um presidente do Rio Ave o mandou despir o equipamento. Mas desde os quinze anos que toda a sua vida era orientada para um objectivo acima de todos os outros: ser treinador como o pai, Félix Mourinho, embora ainda melhor do que ele. História de um homem do futebol que o psiquiatra Carlos Amaral Dias gostava de estender no divã - e que, para desespero do todo-poderoso Pinto da Costa, acabou por mudar-se para o Chelsea, levando consigo a mobilidade táctica, a forte imagem pessoal e a extraordinária capacidade de controlo sobre a comunicação social.