Segunda-feira, 4 de Julho de 2005
publicado por JN em 4/7/05

Banda Sonora Para Um Regresso a Casa
CRÓNICAS, Porto Editora, 2011

Os vegetarianos e os nudistas. Os cães e os escritores vivos. Os telefones, o silicone e o socialismo. As raparigas demasiado magras. O Benfica. As mulheres infiéis. O cinema fantástico, os anos 80 e a bem-aventurança em geral. Joel Neto parece coleccionar inimigos ao mesmo ritmo a que vai escrevendo. E, no entanto, garante que tem coração – e que, no limite, até é capaz de comover-se. Neste volume se reúnem as obsessões e os ódios, os delírios e os afectos daquele que é, hoje, um dos principais cronistas portugueses. Um livro que se lê como quem ouve um disco. A caminho de casa.

 “As crónicas sobre embirrações lêem-se com gosto, mas são as elegias açorianas autobiográficas que estão mais perto da literatura, bem como as explorações de temas como o protestantismo, em que o autor foi criado, e o golfe, de que é ávido praticante. (…) Basta a evocação de um clube de infância, o Lusitânia, ou a defesa da tourada à corda ou a memória de mau tempo no canal para que as crónicas se tornem idiossincráticas e mesmo memoráveis.”
PEDRO MEXIA, Expresso

“É um prazer ler ou reler as tiradas politicamente incorrectas de Joel Neto contra as 'vacas sagradas' dos meios sociais, culturais e desportivos do continente. Sim, porque, no que toca às ilhas atlânticas, o coração do autor açoriano derrete-se num 'regresso a casa'. A não perder.”
JOÃO CÉU E SILVA, NS’

“Habituados que estamos ao tom ardiloso e politicamente correcto de muitos cronistas encartados, peritos na difícil arte de ocultar o que lhes vai na alma, estranhamos sempre, enquanto leitores, quando surge uma voz que, em vez de promover consensos, retira evidente deleite no contrário. Ou seja, na promoção de querelas e discussões que têm o condão de sacudir da letargia mesmo o mais sisudo dos seres.”
SÉRGIO ALMEIDA, Jornal de Notícias

“Há na sua prosa qualquer coisa que lembra Raymond Carver, que sabemos ter influenciado outros desta mesma geração portuguesa: a brevidade da frase claríssima na sua simplicidade vocabular, a estranheza de ser e estar no seu próprio meio e tempo.”
VAMBERTO FREITAS, Açoriano Oriental

“[Joel Neto] É uma das poucas coisas que valem a pena na nossa imprensa escrita. (...) Não temos petróleo, mas temos tipos como o Joel.
PEDRO BOUCHERIE MENDES, na apresentação

Joel Neto


Joel Neto nasceu em Angra do Heroísmo, em 1974, e vive entre o coração de Lisboa e a freguesia rural da Terra Chã, na ilha Terceira. Publicou, entre outros, “O Terceiro Servo” (romance, 2000), “O Citroën Que Escrevia Novelas Mexicanas” (contos, 2002) e “Banda Sonora Para Um Regresso a Casa” (crónicas, 2011). Está traduzido em Inglaterra e na Polónia, editado no Brasil e representado em antologias em Espanha, Itália e Brasil, para além de Portugal. Jornalista de origem, trabalhou na imprensa, na televisão e na rádio, como repórter, editor, autor de conteúdos e apresentador. Hoje, dedica-se sobretudo à crónica e ao comentário, que desenvolve a par da escrita de ficção. O seu novo romance, “Os Sítios Sem Resposta”, sai em Abril de 2012, com chancela da Porto Editora. (saber mais)
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livros de ficção

"Os Sítios Sem Resposta",
ROMANCE,
Porto Editora,
2012
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"O Citroën Que Escrevia
Novelas Mexicanas",
CONTOS,
Editorial Presença,
2002
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"O Terceiro Servo"
ROMANCE,
Editorial Presença,
2002
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outros livros

Bíblia do Golfe
DIVULGAÇÃO,
Prime Books
2011
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"Banda Sonora Para
Um Regresso a Casa
CRÓNICAS,
Porto Editora,
2011
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"Crónica de Ouro
do Futebol Português",
OBRA COLECTIVA,
Círculo de Leitores,
2008
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"Todos Nascemos Benfiquistas
(Mas Depois Alguns Crescem)",
CRÓNICAS,
Esfera dos Livros,
2007
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"José Mourinho, O Vencedor",
BIOGRAFIA,
Publicações Dom Quixote,
2004
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"Al-Jazeera, Meu Amor",
CRÓNICAS,
Editorial Prefácio
2003
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